Sobre a dor e a delícia de ser um escuta-dor

POR RAYSA LIMA

De psi para psi: reflexões e relatos de experiência sobre a nossa prática (e sobre as nossas dores).

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A escuta de um trauma

O trauma é uma cordilheira de escombros.

Existe um sujeito soterrado nesse emaranhado de dor?

Existe vida depois do trauma?

O trauma é afiado, e o trauma falado corta, rasga,

craquela o sentido, a fantasia, o imaginário.

E, nesse caos subjetivo, a escuta também dói.

A dor de quem ouve o trauma é a dor de presenciar uma avalanche,

como um observador distante, de um lugar seguro e impotente,

de quem vê a destruição passar, dela não faz parte

mas é por ela tocado, e é dela também um sobrevivente.

Como num mar revolto, o terapeuta precisa saber nadar,

mergulhar, respirar, numa posição peculiar de quem entra

em cena para cuidar de alguém que se afoga

sem poder, no entanto, salvá-lo ou nadar por ele.

Escutar também dói.

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Esse é um material pensado com muito carinho - reflexões muito profundas que podem nos auxiliar no processo de autorização e reconhecimento de nossas próprias dores e fragilidades. Antes de sermos psicólogos, somos humanos - e precisamos falar sobre isso!

"Não são os livros que nos ensinam a ser psicólogos, é a vida - os livros são guias, mapas... Mas cada estrada tem sempre os seus próprios desafios escondidos, e cada um de nós vai precisar, durante a condução daqueles que estão sobre os nossos cuidados, também olhar pra dentro, para os nossos afetos e enigmas particulares.


Desejo força, resiliência, autoconhecimento e esperança para você. Para todos nós."

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